Todo o período e processo de escolarização, alfabetização e aprendizados envolve uma longa jornada.
E entre idas e vindas, o que importa é o quanto de apoio e atenção se recebeu para que esse trajeto fosse cumprido da melhor maneira que se pode.
Uma criança, em sua trajetória de vida, passa por diversos níveis e fases para que suas habilidades sejam desenvolvidas, estimuladas e vivenciadas como se deve. Mas, e quando algo não acontece como todos esperam que aconteça? O que fazer?
A realidade é que não dá para esperar que uma criança, aluno, adolescente ou quem quer que seja siga roteiros pré estabelecidos por terceiros de como precisa lidar com a vida e como precisa trilhar seus caminhos. E até os caminhos não podem ser impostos, já que a cada um é destinado um jeito específico e subjetivo de traçá-lo.
A criança e seu modo único de se desenvolver
Para cada criança há um modo específico de se desenvolver. E eles são tão diversos quanto são as quantidades de individualidades que existem.
Porém, é preciso toda atenção possível para acompanhar os ciclos dessa criança/adolescente. Pois existem caminhos que estão no limiar do que se estabelece como "saudável" ou "apropriado para que o desenvolvimento saudável aconteça".
Como distinguir alguma dificuldade (ou bloqueio) real, causado por alguma patologia ou modificação fisiológica, de um acesso bloqueado momentaneamente por alguma impossibilidade que o meio causa?
Como saber até que ponto se trata de uma personalidade autônoma e que precisa que seu tempo seja respeitado de uma personalidade que se apresenta neuro atipicamente ou neuro diversamente? Aí entram os trabalhos dos psicopedagogos.
O trabalho dos psicopedagogos
Os psicopedagogos são profissionais dotados de capacidades para acompanhar um processo de individuação e saber quais são os pontos a serem observados, a fim de que se chegue em um diagnóstico preciso sobre qual ou quais tratamentos precisam ser aplicados naquele caso específico.
A importância da psicopedagogia é de dizer para cada indivíduo que ele é único e vai ser tratado como tal. Respeitando seus limites e estimulando competências intrínsecas de cada um.
É preciso recorrer a um profissional psicopedagogo não só quando é comprovada a incapacidade de adequação no processo de aprendizagem, que, sabemos, se dá durante toda a vida. Mas também na apuração de cada caso. Para que o encaminhamento das questões se dê de maneira adequada e justa para todos os envolvidos.
Pois, às vezes, e muitas das vezes, é só uma questão de voltar as atenções para a criança em si. E suas capacidades e habilidades. Para, a partir disso, trabalhar junto dela, em parceria. E não somente focar no problema e no quanto ela não consegue se encaixar no amontoado de regras impostas ao grupo.
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